Que a comemoração do Natal traga o renascimento da esperança, da alegria e da paz! Que possamos nos renovar como pessoas melhores em 2012!

Cena de alusão ao nascimento de Cristo e visita dos três Reis Magos. Pintura artística parietal, situada na Capela-mor da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, em Chapada do Norte - MG. Tal pintura, assim como as demais que compõem as cenas bíblicas na Capela-mor, é datável do início do século XIX, em tons escuros e composição simples, de boa fatura. A Igreja do Rosário é protegida por tombamento estadual. Fonte: Projeto de Restauração de bens artísticos integrados da Igreja do Rosário, IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico / Minas Gerais, 2005.

Vale do Jequitinhonha realiza o "2º Encontro de Tamborzeiros do Rosário"

Entre os dias 26 de Setembro e 02 de Outubro, o município de Francisco Badaró foi palco do evento que reuniu grupos de tamborzeiros do Rosário de diversas localidades do Vale do Jequitinhonha. Realizado pela Prefeitura Municipal de Francisco Badaró. O encontro teve o apoio do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, da comunidade local e do Grupo de Tamborzeiros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Sucuriú. A programação contou com duas oficinas envolvendo a confecção e a criação musical para tambores, além de mostra dos tambores confeccionados, troca de experiências entre os grupos de tamborzeiros e uma celebração religiosa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. O evento culminou na noite do sábado (dia 1º de outubro) com uma Roda de Tambores na Praça do Rosário, em frente à igreja. No domingo, dia 02 de outubro, o evento se encerrou com uma mostra de música de tambores, acompanhada de apresentação de dança afro. Patrocínio: Fundo Estadual de Cultura e Governo de Minas. Foto: Seu Antônio, mestre tamborzeiro de Minas Novas, ministra curso onde transmite a técnica tradicional de confecção de tambores. Foto gentilmente cedida por Borum Ecoturismo e Consultoria Cultural.

Ponto dos Volantes comemora 16 anos

Entre os dias 16 e 17 deste mês, o município de Ponto dos Volantes comemorou 16 anos de emancipação com muita festa. Realizada pela prefeitura, a programação teve início na sexta-feira, às 05:00 horas da madrugada para os mais animados, que puderam acompanhar a Alvorada – evento tradicional, caracterizado pela passagem da banda de música local, tocando pelas ruas da cidade. O evento se estendeu até a noite, com atrações musicais locais e regionais. No sábado, houve “Maratona Santa” às 07 horas da manhã e “Corrinteca” às 15 horas. À noite, a comemoração foi embalada ao som de muito forró pelas atrações musicais. Ponto dos Volantes se emancipou do município de Itinga em 27 de dezembro de 1995, pela lei estadual nº 10703. É formado atualmente pelos distritos sede e Santana do Araçuaí – este último reconhecido pelo trabalho artesanal desenvolvido pelos ceramistas locais, em especial, Dona Isabel. O município recebeu a atual denominação em razão da área que compreende hoje a sede e seus arredores ter se caracterizado como ponto de apoio aos viajantes, que passavam pela BR-116 em seus primórdios. A área, até então ocupada por propriedades rurais familiares que praticavam agricultura de subsistência, entrou em transformação após a abertura da rodovia federal, que hoje corta o município de norte a sul. Com uma população de 11.345 habitantes (IBGE, 2010), tem como uma das principais datas comemorativas o Aniversário da Cidade. Demais feriados e datas especiais no município são o Carnaval, a Semana Santa, o Dia Evangélico (em Setembro), o “Forró Volante” (em junho), a Festa da Feira de Artesanato (em julho), a Festa do padroeiro – São Sebastião (segunda quinzena de janeiro) e o Torneio Leiteiro, em maio. Foto: cerâmica típica da região, feita por artesãos moradores do distrito de Santana do Araçuaí, Ponto dos Volantes.

Entre Folhas comemora 200 anos de história

Entre Folhas, no Leste de Minas Gerais, está comemorando 200 anos de história. No fim de semana dos dias 14, 15 e 16 de outubro o bicentenário da localidade foi a principal motivação para a realização da “25ª. Festa Entrefolhense”. Localizada na vertente ocidental do Caparaó, a cidade de Entre Folhas, tem uma população aproximada de 6.000 habitantes. Sua economia se baseia na agropecuária, com destaque para a produção de café e hortifrutigranjeiros. A cidade tem como vizinhas as localidades de Vargem Alegre, Bom Jesus do Galho, Inhapim, Ubaporanga e Caratinga.

Conforme a tradição oral da história local, o nome Entre Folhas se deveu ao fato do ribeirão que banhava o local ser coberto de folhas. Os viajantes que por ali se embrenhavam somente perceberam o curso d'água quando sentiram necessidade de matar a sede e se banhar. A partir de então deu início à ocupação no local e o povoado de Entre Folhas começou a se desenvolver, obtendo sua plenitude em fins do século XIX e início do século passado, com a transferência de famílias importantes vindas da Zona da Mata para a região, especialmente das proximidades de Juiz de Fora. POR QUE ENTRE FOLHAS? Os primeiros habitantes de Entre Folhas, para justificar o nome de sua cidade, contam a lenda do Sargento Reis, que é a seguinte: "Certa noite, arranchou-se aqui o sargento Reis, da divisão de Cuieté. Muito cansado, deitou-se e dormiu profundamente. Quando acordou, ficou muito perturbado, pois entre as folhas, onde ele deitou-se estava uma enorme cobra. Caindo de joelhos, o sargento Reis agradeceu a proteção divina, reconhecendo que aquele fato era um verdadeiro milagre de Nossa Senhora do Rosário, a quem sempre recorria e honrava pela recitação do terço. Fez um voto de dar a imagem e o sino, para a igrejinha que iam construir nesse arranchamento, em honra a Virgem do Rosário. O rancho ficou conhecido como o “Rancho da cobra entre as folhas", depois “Entre as Folhas” e por fim “Entre Folhas”. O sargento conseguiu que Dom Pedro II doasse a imagem e o sino para a tão sonhada igrejinha. O sino, a igreja ainda o possui, mas a imagem de Nossa Senhora do Rosário, que tinha os olhos de rubi, foi roubada. OUTRA VERSÃO PARA O NOME Na região onde se encontra a atual cidade de Entre Folhas existia um grande matagal. Em certas épocas do ano, a folhagem que caia das árvores cobria todo o córrego (que hoje passa na área central da cidade). Para apanhar água, era preciso afastar as folhas. Daí o nome: "Rancho da água-entre-folhas" que depois passou a chamar-se córrego "Entre Folhas", e hoje "Entre Folhas". Foto: Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário, no centro da sede do município, construída entre os anos de 1930 a 1945, através de grande participação popular. Órgão na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário em Entre Folhas, adquirido em 1950. Conforme informações extraídas no município, existem apenas dois órgãos desse na América Latina.

Interagir realiza o III Simpósio Socioambiental do Vale do Aço

O evento teve como tema “Cidades Sustentáveis e Políticas Públicas de Meio Ambiente”

O Instituto Interagir Projetos e Pesquisas, sediado em Ipatinga-MG, realizou entre os dias 16 e 17 de setembro, no Campus I da Unileste-MG, o III Simpósio Socioambiental da região Metropolitana do Vale do Aço, com o tema “Cidades Sustentáveis e Políticas Públicas de Meio Ambiente”. No auditório Senhor Zezinho, foram discutidas questões socioambientais relacionadas ao conceito de desenvolvimento local sustentável, envolvendo temáticas como a relação do homem com o meio ambiente urbano, promoção da saúde ambiental e educação ambiental direcionadas à sustentabilidade. A palestra de abertura foi feita pela bióloga Sabrina N. C. de Paula e tratou “Do Ambiente Natureza à Visão Holística – Os caminhos do Homem com o Meio Ambiente”.

No segundo dia houve duas palestras. A primeira tratou da “Promoção da Saúde e Desenvolvimento Local” e foi desenvolvida pelo professor Vinícius L. Ferreira, mestre em saúde da família e coordenador de extensão do curso de Medicina do Instituto Metropolitano de Ensino Superior – Univaço. A Palestra II tratou da “Preservação, Manutenção e Educação Ambiental” e ficou a cargo de Arlieandra de L. Ricardo, mestre em História pela PUC-SP. Foto: abertura do III Simpósio, com a participação de profissionais do Instituto Interagir e o reitor da Unileste; ao microfone, a historiadora Arlieandra Ricardo. Na segunda foto: palestra do professor Vinícius Ferreira.

Festa do Rosário em Chapada do Norte

Ocorreu na primeira quinzena de outubro a tradicional Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no município de Chapada do Norte. A festa, promovida pela Irmandade de Nossa Senhora do Rosário, tradicional entidade que reúne os devotos da santa no município, envolve vários dias de celebrações e festas, se iniciando com novenas na Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Posteriormente as comemorações em homenagem à santa se seguem com leilões nas casas do Rei e da Rainha, lavação da igreja e distribuição de angu com molhos na quinta-feira. Na sexta se prosseguem a missa e a novena e os leilões. No sábado pela manhã ocorre a buscada da santa no Córrego do Rosário.

As comemorações continuam no sábado à noite, com a realização do “Mastro à Cavalo”, onde é encenada em frente à igreja a conversão dos mouros em cristãos. O domingo é o dia do “Reinado”. Há missa seguida de distribuição de doces na casa do Rei, procissão e coroação. A segunda é conhecida como “segunda-feira da posse”, onde são empossados os novos reis e é feita a também tradicional subida e abertura do cofre da Irmandade. Junto às tradicionais comemorações, ocorrem shows à noite – tanto para o público mais jovem quanto para os mais velhos, que geralmente preferem as apresentações de forró no mercado da cidade.

Junto à festa, a prefeitura municipal de Chapada do Norte promove o Festival de Grupos Folclóricos do município, onde se apresentam tradicionais grupos locais. O festival se transforma numa grande oportunidade de intercâmbio e apresentação dos vários grupos tradicionais da zona rural. A Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte, com todos seus elementos e agentes, se constitui de riquíssima manifestação cultural. Por sua representatividade para a cultural regional e mineira, a festa está em processo de estudo e registro pelo IEPHA/MG. Com o registro, a manifestação passa a ser reconhecidamente parte do patrimônio cultural do estado de Minas Gerais, devendo receber ações e incentivos sua valorização e salva-guarda. Fotos: Irmãos do Rosário carregam a Imagem no cortejo após a "Buscada da Santa" no Córrego do Rosário. Cortejo com o Rei e a Rainha, na volta da missa na Igreja do Rosário no domingo pela manhã. Apresentação das Comunidades rurais de Poções e Alves no Festival de Grupos Folclóricos de Chapada do Norte.

Jornada Mineira anima a preservação do Patrimônio Cultural

A Jornada Mineira do Patrimônio Cultural é pioneira no país e teve início em 2009, dentro das comemorações do Ano da França no Brasil, uma vez que tem forte inspiração na experiência francesa das Journées du Patrimoine. Realizada nas diversas regiões de Minas durante todo o mês de setembro, em suas duas primeiras edições, a Jornada contou com mais de 2600 ações de preservação e valorização do patrimônio cultural mineiro, reunidas sob um grande trabalho de articulação e divulgação realizado pelo Iepha-MG. Toda a programação pode ser conferida no site: www.jornada.mg.gov.br. Nas fotos acima: ação do município de Novo Cruzeiro para a Jornada Mineira do Patrimônio Cultural, que trabalha a valorização de produtos locais e a forma tradicional de fazê-los (fonte: Prefeitura de Novo Cruzeiro e Borum Ecoturismo e Consultoria Cultural). Abaixo, a programação de alguns municípios onde a Oca - Arquitetura e Patrimônio Cultural - desenvolve trabalhos de preservação:

Chapada do Norte

Exposição Cultural "Nossa Cultura, Nossas Raízes” - a ação propõe a realização de uma exposição cultural durante uma semana com a temática “Comunidades Quilombolas”. A exposição será aberta ao público, através da visita dos alunos das escolas locais e comunidade como um todo. O objetivo é contar um pouco da cultura afro descendente de Chapada do Norte. Através da arte, valorizar e pôr em pauta a cultura das comunidades quilombolas, suas tradições, sua identidade, suas manifestações de dança e música, seus costumes e modos de fazer, como o artesanato e a culinária. Contar um pouco da história dessas comunidades, que é essencialmente a história do município de Chapada do Norte. De 19 a 23 de setembro, na Casa de Cultura Professora Corina Badaró.

Novo Cruzeiro

“Arte na Praça” - feira com produtos caseiros e artesanato da região na praça central da cidade. No sábado, dia 10, das 15:00 às 17:00 horas, jovens pintores realizarão na praça seus trabalhos, cujo tema será “cultura do Jequitinhonha”. A inspiração dos artistas contará a história do Vale do Jequitinhonha e seu povo através da pintura. De 09 a 11 de setembro, na praça central da sede de Novo Cruzeiro.

São José do Jacuri

Exposição Fotográfica “Memória de São José do Jacuri” - exposição de fotografias antigas da cidade com o objetivo de levantar a discussão acerca do patrimônio cultural local e instigar a população para a preservação da memória local. De 15 a 30 de setembro, na Escola Estadual John Kennedy (das 07:00 às 21:00 horas). Foto: cartaz de divulgação da exposição fotográfica (fonte: Prefeitura Municipal de São José do Jacuri).

Nova Era

Mostra “1911-2011 – José Assunção, 100 anos” - exposição de quadros do artista José Assunção, que completaria 100 anos se estivesse vivo. Autodidata, foi em Nova Era que ele começou a pintar quadros. Suas pinturas têm linguagem popular e ingênua, em estilo conhecido como “naif” ou primitivo e retratam com alegria e muitas cores as festas e celebrações tradicionais do interior de Minas. De 23 a 30 de setembro, na sede da Fazenda da Vargem, a 6 km da sede de Nova Era. Fazendas Centenárias de Porteiras Abertas – visita a antigas fazendas na zona rural, onde os visitantes irão se apropriar de valores significativos do patrimônio cultural do município, mostrando dessa forma, a importância de se preservar esses bens culturais e de deixar um legado para futuras gerações. Dia 17 de setembro, das 08:00 às 14:00 horas na zona rural de Nova Era. Foto: quadro "Vista parcial de Nova Era", de José Assunção.

Coronel Fabriciano

Encontro de Bandas – com o objetivo da popularização da música instrumental e da valorização da tradicional banda da cidade, contará com a participação de municípios vizinhos. Está previsto cortejo pelas ruas da cidade até a Praça da Estação e apresentação das Bandas na Praça da Bíblia. Dia 18 de setembro, a partir das 08:00 horas. Preservando o patrimônio cultural - oficina de Educação Patrimonial, com o objetivo de provocar reflexões sobre a preservação, conscientizando a comunidade sobre a importância dos bens culturais, de sua valorização e conservação. Dia 16 de setembro, das 13:00 às 17:00 horas, no Salão Paroquial São José, Rua Dr. Querubino, 303.

FEC aprova dois projetos para Chapada do Norte

O município de Chapada do Norte foi contemplado com a aprovação de dois projetos para a preservação de seu patrimônio cultural. Um deles prevê a restauração do Arquivo de livros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte-MG. O Projeto foi aprovado em nome da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos – tradicional grupo religioso do município, que congrega devotos da santa. O valor aprovado pelo FEC foi de R$ 15.000,00. A irmandade entrará com uma contrapartida no valor de três mil reais, totalizando 18 mil reais para o projeto. O arquivo da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Chapada do Norte foi inventariado pela Oca – Arquitetura e Patrimônio Cultural em 2010. A história do arquivo diz respeito à própria história da Irmandade, pois ali estão importantes documentos de cunho histórico-cultural, como o Livro para assento dos nomes dos irmãos do Rosário e o Livro de Compromisso da Irmandade. Neste último consta uma carta proveniente do Rio de Janeiro, onde representantes do Império assinam a aprovação da criação da Irmandade, com data de 05 de outubro de 1821. Logo, a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foi oficialmente criada nesta data, embora possa ter se iniciado antes, de forma não oficial para as autoridades. Já a Prefeitura Municipal de Chapada do Norte, através do Setor de Cultural e Turismo, aprovou projeto para confecção de novo vestuário tradicional para os Grupos Culturais locais, contribuindo também para a preservação do patrimônio imaterial das comunidades, principalmente aquelas localizadas na zona rural do município. O valor total aprovado foi de R$28.000,00, se constituindo 20% deste em contrapartida da prefeitura. Fotos: parte das páginas integrantes do Livro de Compromisso da Irmandade, inventariado pela Oca - Arquitetura e Patrimônio Cultural em 2010.

ICMS Cultural tem nova deliberação aprovada

Já para o ano de 2012 (exercício 2013), a distribuição de recursos por meio do ICMS critério Patrimônio Cultural conta com novas regras. Em reunião realizada no dia 25 de agosto, os membros do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep) votaram e aprovaram uma nova deliberação. Entre as mudanças previstas estão o maior envolvimento dos setores responsáveis nas prefeituras e a frequência de reuniões para os Conselhos Municipais de Patrimônio. O texto final da nova deliberação é resultante de sugestões realizadas pelos conselheiros e por representantes dos municípios mineiros, com encontros regionais e a possibilidade de consulta via site do IEPHA-MG. A íntegra do texto aprovado está disponível no site do IEPHA. Embora as novas regras já sejam válidas para a próxima análise - que começa em janeiro - está previsto para o exercício uma transição entre a deliberação nova e a anterior, pois a deliberação acabou aprovada só agora, a apenas quatro meses da entrega de todo trabalho realizado a partir de janeiro de 2011. Conforme o IEPHA-MG as alterações neste primeiro momento acontecerão na distribuição de pontos pela equipe de análise e toda documentação elaborada no formato antigo será aceita. Fonte textual e maiores informações: www.iepha.mg.gov.br

Coronel Fabriciano: festa em prol da restauração de bem tombado

A igreja de Nossa Senhora da Vitória localiza-se no povoado de Cocais de Baixo. Também conhecido como “Cocais dos Arruda”, faz parte da zona rural do município de Coronel Fabriciano.
Conforme o historiador Amir José de Melo:
"O templo foi erguido na década de 1950 por iniciativa dos moradores, à época assistidos pelo Padre Leão e José de Castro, da Paróquia São Sebastião. A obra foi concluída sob a orientação do padre Renato Van Gessel, da mesma Paróquia." Tal como na capela de São José, percebe-se que na sua construção foram usados materiais disponibilizados nas redondezas, o que a caracteriza como uma construção de aparência rústica, típica do meio rural. Igualmente, seu interior abriga altares e elementos decorativos de orientações próprias da cultura local.
O templo foi tombado como Patrimônio Cultural do Município de Coronel Fabriciano em 1998.
Atualmente a igreja necessita de vários reparos. Em razão disso, o Baile da Cidade, promovido pela pastoral familiar da Paróquia de São Francisco Xavier, tem o intuito de arrecadar fundos para dar início à intervenção de restauro no templo.
O Baile acontecerá no dia 06 de agosto (sábado) no Clube Casa de Campo em Fabriciano e terá como principal atração a Orquestra Amos – Associação dos Músicos da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.Também serão atrações do evento performance cultural, além de show pirotécnico. Os convites estão à venda nas lojas Krakão e Óticas Maria José. Participe e contribua para a recuperação deste importante bem cultural!
Fotos: frontispício da igreja de Nossa Senhora da Vitória, comunidade rural de Cocais

IEPHA: PRAZO PRORROGADO PARA CONSULTA PÚBLICA

Vai até o dia 03/08/2011 a consulta pública para a elaboração da Nova Deliberação do IEPHA - Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais para o ICMS critério Patrimônio Cultural - Exercício 2013. As propostas podem ser encaminhadas pelo site do IEPHA:
http://www.iepha.mg.gov.br/component/content/article/953

Nova Era comemora recuperação de seu patrimônio

A sede da Fazenda da Vargem, um dos mais importantes bens culturais do município de Nova Era, acabou de passar por intervenção de restauro. Para comemorar sua recuperação, a prefeitura organizou uma série de eventos e festividades. Um selo comemorativo foi lançado em homenagem à fazenda, além de cartão postal com fotos da sede já restaurada e um folder com sua história e fotos antigas. No dia 15 de julho o espaço recebeu uma apresentação teatral, além do Festival de Bandas Cover (Creedence Cover, Anthology e It’s Only Rolling Stones), todos com entrada franca.
As comemorações culminaram com um show do cantor Zé Ramalho no dia 16 de julho, além de show com a banda Cem Registro, da região. O evento contou com o apoio da empresa Nova Era Silicon e a entrada correspondia a 1 quilo de alimento não perecível. Com o grande sucesso do evento, a prefeitura conseguiu arrecadar mais de 7 toneladas de alimentos para entidades de assistência social do município.
A população recebeu com muita alegria a reabertura da fazenda. Erguida na primeira metade do século XIX, a Fazenda da Vargem foi no passado um grande centro produtor de alimentos e também referência comercial e ponto de parada de tropeiros. Em 1977 passou a integrar o patrimônio público municipal e em 2005 foi tombada pelo seu valor histórico, simbólico e afetivo.
O evento culminou com o show do cantor Zé Ramalho. Muitos relembraram os tempos da tradicional FEANE – Festa da Amizade de Nova Era, que ocorria anualmente na fazenda e atraía muitas pessoas de toda a região. A partir de agora a festa não ficará somente na memória dos novaerenses e população da regiào, pois com a reabertura do espaço, ela volta ao calendário oficial de eventos do município, trazendo anualmente grandes nomes da música popular brasileira no mês de julho.
Fotos: eventos de comemoração da recuperação da Fazenda da Vargem: celebração e show de Zé Ramalho, que atraiu grande público (fonte: Prefeitura Municipal de Nova Era).

3ª Jornada Mineira do Patrimônio Cultural

Os municípios mineiros, insituições e pessoas físicas já podem se inscrever na terceira edição da Jornada Mineira do Patrimônio Cultural – evento coordenado pelo IEPHA-MG. O prazo vai até 20 de junho. As adesões podem ser feitas no site www.jornada.mg.gov.br e as ações propostas deverão acontecer entre 1º e 30 de setembro, sempre relacionadas à preservação e divulgação do patrimônio cultural. A edição 2011 tem como tema “Quando a minha história conta a história de todos”.

Ação pioneira no Brasil, a Jornada é uma iniciativa promovida pela Secretaria de Estado de Cultura, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha/MG) desde 2009. A ideia é que cada município desenvolva, junto à comunidade local, ações voltadas à transmissão de valores culturais, resgate da memória e que sirvam de oportunidade para a sensibilização e o envolvimento da sociedade. “A Jornada é uma possibilidade de envolvimento da comunidade como um todo, no sentido de fortalecer a cidadania, o comprometimento com a preservação do patrimônio histórico, artístico e arquitetônico de nosso estado”, destaca o presidente do IEPHA-MG, Fernando Viana Cabral.

Fonte: http://www.jornada.mg.gov.br/

Entre Folhas_ Conselheiros participam de oficina sobre Patrimônio Cultural

O novo Conselho do Patrimônio Cultural do município de Entre Folhas foi nomeado em 28 de abril deste ano. Em sua primeira reunião, no dia 10 de maio, seus membros tomaram posse e participaram da oficina “ICMS Cultural – a preservação do Patrimônio Cultural em nível local”.
Realizada pela Oca Arquitetura e Patrimônio Cultural, a oficina é ministrada geralmente quando é formado um novo conselho nos municípios em que a empresa atua. O objetivo é esclarecer e nivelar o conhecimento de todos os membros em relação ao trabalho de preservação do patrimônio local. A oficina se inicia com uma apresentação introdutória do tema e o conceito de patrimônio, seguida de esclarecimentos acerca dos mecanismos de proteção e das normas para o ICMS Patrimônio Cultural.
Para Ângela Pereira, presidente do Conselho de Patrimônio Cultural de Entre Folhas, a participação dos novos conselheiros na oficina foi de grande importância, pois o trabalho de preservação do Patrimônio Histórico e Cultural do município é bem recente. “Os conselheiros tiveram a oportunidade de conhecer e saber que através da sua participação voluntária e efetiva o município terá condições de receber o incentivo do ICMS Cultural e, ao mesmo tempo, resgatar a história de Entre Folhas através de inventários, tombamentos e registros de patrimônios materiais e imateriais, entre outras ações”, conclui Ângela.

OCA inova com a digitalização de documentos

Visando a eficiência dos processos internos e o menor impacto no meio ambiente, a Oca Arquitetura e Patrimônio Cultural, resolveu aderir ao Gerenciamento Eletrônico de Documentos (GED). A empresa começou a guardar em meio digital, através de provedor da Internet, grande parte de seus documentos, acabando assim com a famosa “papelada” que se acumula no trabalho, principalmente quando se trata de um escritório do ramo da Oca.
A empresa ainda está testando as várias possibilidades que o serviço oferece: acesso do documento de qualquer lugar, a partir da Internet, controle de acesso dos arquivos através de login e senha para cada funcionário e facilidade na organização e manuseio desses documentos.
Em breve a empresa pretende ampliar os serviços para os clientes, disponibilizando arquivos de dossiês, fichas de inventário, entre outros para as prefeituras dos municípios aonde atua. Para saber mais sobre o sistema implantado pela Oca, acesse:

https://www.freedoc.com.br/Conheca.aspx

Vale do Aço_PESQUISA RESGATA AS RAÍZES DO BATUQUE

Nesta quinta feira, dia 26 de maio, o projeto “História de Vida – As raízes do Batuque nas Comunidades Rurais do Vale do Aço” encerra suas atividades no Centro Cultural Usiminas com o lançamento de um livro e a apresentação dos grupos de Batuqueiros de Belo Oriente, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso. O início está previsto para as 19h30.
O grupo de profissionais multidisciplinares que compõe o projeto fará o lançamento do inventário sobre a manifestação cultural do batuque.
De matriz africana, o Batuque é uma manifestação que compõe um ritual de fertilidade. Veio para o Brasil no período colonial e permanece vivo em várias localidades brasileiras. Para iniciar o Batuque, os integrantes fazem uma oração pedindo em favor da festa. A dança se desenvolve numa grande roda, em que os integrantes vão ao centro, em pares ou solo, e executam passos improvisados, sendo que o requebrado dos quadris é constante e o ritmo é marcado pelos atabaques e tambores, acompanhado por batidas dos pés e palmas. Os pares são organizados em duas fileiras para entrar na “sala”, que é o nome dado à roda onde as pessoas permanecem.
Originalmente se encostava o umbigo de um dançarino com o outro, passo nomeado de “Umbigada”, mas com o passar do tempo o umbigo foi trocado pelos ombros, e a partir de então os Batuqueiros passaram a encostar um ombro no do outro, mas o nome do passo permaneceu o mesmo. No encerramento do Batuque executa-se o “leva e traz”, em que os dançarinos gingando de um lado a outro, reencontram e dão umbigadas incessantes. Apesar da dança ter incorporado novos significados e passar por adaptações, esta manifestação cultural ainda é uma tradição que permanece viva nas comunidades rurais do Vale do Aço.
Além do inventário, será lançado um livro didático, elaborado a partir da pesquisa sobre a manifestação, contando as origens, as mudanças ocorridas na manifestação até hoje e as características das comunidades que a praticam.
Segundo o idealizador do projeto, Alessandro de Sá, o livro lançado servirá também instrumento de pesquisa, contando a história do Batuque e de seus multiplicadores na região do Vale do Aço. "Poucas pessoas conhecem o batuque e a tradição está se acabando, tenho certeza que esta publicação servirá para disseminar o conhecimento sobre esta manifestação”, explica. O livro será distribuído para as escolas públicas municipais das cidades onde o projeto foi realizado. Já o inventário estará disponível para pesquisa nas Secretarias Municipais de Educação.
Depois do lançamento do inventário e do livro, os convidados também poderão conhecer um pouco mais do Batuque. Os grupos de Batuqueiros de Belo Oriente, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso irão se apresentar no palco do Usicultura, demonstrando a cultura afro-descendente e suas raízes. Este evento finaliza o projeto que foi iniciado em janeiro de 2010, com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, Instituto Cultural Usiminas, Governo de Minas, Prefeitura de Coronel Fabriciano, Prefeitura de Belo Oriente e Instituto Interagir.
Foto: batuqueiros se apresentam em festa popular de comunidade rural de Ipatinga (arquivo do Instituto Interagir de Projetos e Pesquisas).

Serviço:
Lançamento do Livro História de Vida – As raízes do Batuque nas Comunidades Rurais da Região Metropolitana do Vale do Aço
Dia: 26/05/2011 - Horário: 19h30 - Local: Centro Cultural Usiminas
Ingresso: Um litro de leite

Mais informações: (31) 8829-9591 - (31) 8593-4113