sexta-feira, 12 de julho de 2013

VIII Feira de Artesanato de Santana do Araçuaí




EM DESTAQUE, A ARTESÃ DONA IZABEL MENDES

O pessoal de Ponto dos Volantes enviou o cartaz anexo, sobre o evento que se realizará a partir do dia 19 de julho. Trata-se da VIII FEIRA DO ARTESANATO DE SANTANA DO ARAÇUAÍ, nos dias 19, 20 e 21 próximos. Em destaque Dona Izabel Mendes e sua escola. Falar em artesanato de cerâmica do Jequitinhonha é falar de Dona Isabel Mendes da Cunha. Artesã premiada e conhecida internacionalmente pelo seu artesanato e que mora em Santana do Araçuaí – um distrito de Ponto dos Volantes.

Isabel Mendes da Cunha
Izabel Mendes da Cunha nasceu na Fazenda Córrego Novo, município mineiro de Itinga, no dia 3 de agosto de 1924. Mudou-se ainda jovem para Santana do Araçuaí, hoje município de Ponto dos Volantes, Vale do Jequitinhonha-MG, onde mora com sua filha. Dona Izabel teve quatro filhos: Amadeu, Rita de Cássia, Maria Madalena e Gloria.

Com o aumento da demanda por suas peças, toda a família se incorporou ao trabalho com o barro. Dos quatro filhos, apenas Rita de Cássia não trabalha na arte do barro. A filha Glória e seus marido João Pereira de Andrade são ceramistas renomados atualmente e já iniciaram suas filhas na arte de modelar o barro. Maria Madalena mora ainda hoje com sua mãe e a ajuda na produção de suas peças. A escola de cerâmica iniciada por dona Isabel,inclui, além de sua família, vários outras artesãs de Santana do Araçuaí.

Entretanto, o principal seguidor desta escola é seu genro, João Pereira de Andrade, que se tornou seu sucessor natural. A Associação dos Artesãos de Santana do Araçuaí mantém uma loja onde são expostas as peças de todas as artesãs da região.

Na sua maioria são bonecas, galinhas, vasos e flores de cerâmica. Atualmente as bonecas de dona Izabel são peças altamente valorizadas no mercado da arte. Entre as artesãs do Vale do Jequitinhonha , ela é a que cobra mais caro pelas sua peças e mesmo assim existe uma longa fila de espera. Com o dinheiro adquirido ao longo dos anos, ela conta que sua família melhorou muito de vida.

Hoje eles moram em terras próprias, nas quais foi construída uma casa ampla para dona Isabel morar com sua filha Maria Madalena. Porém, a artesã continua a usando o velho ateliê, onde estão os velhos fornos de cerâmica que a acompanham desde longa data.
Desde a infância Dona Izabel já criava pequenas figuras de barro, imitando sua mãe que era louceira (paneleira, como é chamado na região do Vale do Jequitinhonha) e se dedicava à produção de cerâmica utilitária. Quando adulta seguiu os passos de sua mãe e começou também a fazer peças utilitárias com o barro, as quais vendia nas feiras da região.

Dona Izabel ficou viúva e desde então, para ajudar no sustento dos filhos, começou a modelar outros tipos de peças, como animais e bonecas de barro.No início suas figuras consistiam de cavaleiros, bois, aves e pequenos presépios, todos feitos com barro vermelho e pintados com barro branco. No início da década de 70 a artesã iniciou a produção de bonecas grandes, algumas com cerca de um metro de altura. Eram, em sua grande maioria, casais de noivos, com o homem vestido de terno e a mulher de branco, grinalda e buquê de flores nas mãos, uma marca registrada de sua obra.

Outra peça que ficou muito famosa e que começou a ser modelada ainda nessa época, foi a boneca representando uma mãe amamentando. Com a procura por suas peças Dona Izabel passou a produzir bonecas com detalhes mais elaborados e características próprias.
Na época uma das suas inovações foi a forma de fazer os olhos das bonecas. Antes os olhos eram apenas pintados, como ainda fazem muitas outras artesãs do Vale. Dona Izabel passou a esculpir os olhos de suas bonecas em alto relevo. Outra inovação foi a utilização de barro colorido para pintura das bonecas, técnica ainda utilizada por ela e por várias artesãs do Vale do Jequitinhonha.

As peças de Dona Izabel logo ganharam fama nas feiras da região. Com o trabalho de divulgação e comercialização realizado pela Codevale (Comissão do Desenvolvimento do Vale do Jequitinhonha) no final da década de 70, tornaram-se muito valorizadas, também em feiras nacionais e internacionais.

Com a notoriedade alcançada, a artesão deixou de lado a cerâmica utilitária e passou a se dedicar apenas às suas bonecas. Casal de noivos, mulheres amamentando, rituais de batizado, são algumas das peças mais famosas feitas por Dona Izabel. Todas essas bonecas eram vestidas com roupas de festa, feitas com capricho e com grande riqueza de detalhes, características presentes até hoje em suas peças.

ARTISTA PREMIADA
Entre os prêmios recebidos por Dona Izabel destacam-se: Prêmio Unesco de Artesanato para a América Latina (2004), Ordem do Mérito Cultural (Ministério da Cultura do Brasil, 2005), Prêmio Culturas Populares (Ministério da Cultura do Brasil, 2009).
Recentemente Dona Izabel foi homenageada pela presidenta Dilma Roussef, durante a abertura da exposição “Mulheres artistas brasileiras”, no Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Roberto Stuchert Filho).

NAS FOTOS:

1- O cartaz do evento
2- Dona Izabel recebe homenagem da presidente Dilma Roussef
3- A consultora em ICMS Cultural, Isabela Grossi, em visita à Dona Izabel
4- Alguns trabalhos da artesã Dona Izabel
Fonte: http://artepopularbrasil.blogspot.com.br

FESTA DO ROSÁRIO É REGISTRADA COMO BEM IMATERIAL DO ESTADO

CHAPADA DO NORTE -

Foi por unanimidade que o Conselho Estadual do Patrimônio Cultural – CONEP, aprovou como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, de Chapada do Norte. Expressão de religiosidade e de fé, a festa é uma celebração que há mais de 200 anos movimenta os irmãos, a comunidade local e toda a população do Médio Jequitinhonha. Na apresentação do processo de registro da festa o Gerente de Patrimônio Imaterial do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA/MG, Luis Gustavo Molinari Mundim, afirmou: “A importância desse registro de patrimônio cultural imaterial de Minas Gerais é porque ele está dentro de um processo do Iepha de fazer um registro de cada livro de Patrimônio Imaterial.

O primeiro foi o Livro dos Saberes, como o Modo de Fazer do Queijo da Região do Serro, o segundo o Livro das Celebrações, com a Festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, e estamos desenvolvendo um trabalho na Comunidade dos Arturos, em Contagem, que será registrado no Livro de Lugares, e em breve vamos começar um trabalho para o Livro de Formas de Expressão”. Dez membros da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos viajaram 528 km até Belo Horizonte para acompanhar a decisão do Conselho. Eles ouviram atentamente os pareceres positivos e emocionantes de cada conselheiro, que ressaltaram a importância desse registro. Seu Olímpio, vice-presidente da Irmandade, aproveitou a ocasião para agradecer a oportunidade de ter a cidade de Chapada do Norte e a festa como bem cultural imaterial de Minas. “Desde bem pequenininho minha mãe levava os filhos para assistir a festa, eu comecei a ir ainda no colo dela”, relatou. Ainda segundo ele, “a história do povo de Chapada do Norte é que foi registrada”. Para o Seu Olímpio, o próximo passo é se reunir com os membros da irmandade e desenvolver trabalhos de educação patrimonial junto às escolas da região.

Durante quinze dias a festa acontece passando por algumas etapas: Meio Dia (primeiro dia da novena), Novenas (preparação espiritual para a festa), Leilões (durante cinco noites após a celebração da novena), Lavagem da Igreja (mulheres se reúnem para lavar a igreja), Quinta do Angu (distribuição de refeição), Buscada da Santa (encenação da aparição da Virgem do Rosário), Mastro a cavalo (após a última celebração da novena, considerado o apogeu da festa), Reinado (caminhadas e cortejos que conduzem os reis festeiros), Missa da festa, Distribuição do Doce, Coroação, Buscada do Cofre, Divertimentos noturnos, Feira dos Mascates, Tamborzeiros e Congada.

Fotos: Ana Luiza Marigo e Isabela Grossi. Fonte textual: www.iepha.mg.gov.br

terça-feira, 9 de julho de 2013

“Inovar para restaurar os monumentos” é ideia defendida por revolucionário arquiteto italiano

Com uma apresentação técnica e minuciosa, o arquiteto italiano Marco Dezzi Bardeschi discutiu a dicotomia entre conservação e restauração a partir da história da arquitetura, defendendo uma postura intermediária. A conferência “A reabilitação como conservação e projeto: o futuro da matéria” fechou a terceira noite da programação do ArquiMemória 4 – Encontro Internacional sobre Preservação do PATRIMÔNIO EDIFICADO. Marco Dezzi mostrou a diferença entre conservação – guardar com cuidado e atenção para garantir a permanência do bem imóvel – e restauração – descontentamento com o estado do bem e a busca pela retomada de seu estado original. O pesquisador lembrou que, durante muito tempo, “a restauração foi vista como a pior das destruições” e que o escritor Victor Hugo, no século XIX, considerou esta prática um crime. Ainda se valendo da perspectiva da história, no século seguinte, a Carta de Veneza (1964) incorporou a mesma discussão ao definir que a preservação impõe a manutenção preventiva antes da alteração, ou seja, a prioridade é manter para precisar substituir. Por outro lado, os valores de novidade e de uso não podem ser descartados, uma vez que “um edifício sem uso não serve a ninguém” e as necessidades atuais são bem distintas daquelas existentes no momento da construção dos monumentos históricos. Autor de dezenas de projetos de restauração e reabilitação de complexos monumentais, como palácios, bibliotecas, museus, muralhas, praças, e igrejas em diversas cidades italianas, Marco Dezzi, que concilia ainda as tarefas de professor universitário e autor de importantes livros na área, defende uma posição intermediária. Para ele, a preservação deve ser prioritária, mas quando o acréscimo for inevitável, este deve dialogar com a estrutura já existente. Desta forma, estruturas que garantem acessibilidade, por exemplo, podem ser integradas ao edifício sem alterar sua essência. “Restauração é a intervenção enquanto preservação”, concluiu. Engenheiro civil e arquiteto, Marco Dezzi tem mais de quarenta anos de experiência no âmbito da conservação e restauração do patrimônio construído, enquanto técnico do Istituto di Restauro dei Monumenti de Florença e professor da Faculdade de Arquitetura do Politécnico de Milão. Arquimemória 4 Promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), através do Departamento da Bahia (IAB-BA), em parceria com a Faculdade de Arquitetura (FAUFBA) e o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPG-AU/UFBA), o ArquiMemória 4 reuniu em Salvador pesquisadores, estudantes e profissionais de diversos países e estados brasileiros para discutir as relações entre as cidades e seus patrimônios construídos. O evento foi realizado no Centro de Convenções da Bahia.

10º Encontro de Cavaleiros

Chapada do Norte O CLUBE DO TROTE DE CHAPADA DO NORTE PROMOVE ESTE MÊS O 10º ENCONTRO DE CAVALEIROS DO MUNICÍPIO. A PROGRAMAÇÃO DA FESTA PREVÊ PARA A SEXTA-FEIRA (DIA 12 DE JULHO) APRESENTAÇÃO DO DJ CABEÇA. NO SÁBADO (DIA 13): ABERTURA OFICIAL DA FESTA E SHOWS COM MAX E DANIEL, MARCONE PIMENTA DIRETO DE BH. DOMINGO (DIA 14): DESFILE DOS CAVALEIROS PELAS RUAS DA CIDADE ÀS 10:00 HORAS DA MANHÃ. DURANTE O ALMOÇO: SHOW COM OSMAR LINS, CONCURSO DE MARCHA, BINGO, CHURRASCO E NO ENCERRAMENTO, SHOW COM FERINHA DO FORRÓ.

Trilha do Cachoeirão, em Coronel Fabriciano

A trilha do Cachoeirão no município de Coronel Fabriciano (MG), possibilita a prática do Ecoturismo e o contato com a natureza da Serra dos Cocais. O Cachoeirão é uma das mais belas paisagens do local, cercado pela mata atlântica. Foto: Prefeitura Municipal

V Mestres e Conselheiros

Esta é a quinta edição do Fórum Mestres e Conselheiros - Agentes Multiplicadores do Patrimônio, que será realizado em Belo Horizonte, de 19 a 21 de Agosto de 2013. O Fórum terá como público alvo os diversos agentes do patrimônio – membros dos conselhos municipais do patrimônio, mas também, educadores e demais profissionais envolvidos com as políticas públicas de promoção dos bens culturais, além de pesquisadores e estudantes das áreas multidisciplinares ligadas à preservação do patrimônio cultural e do direito à cidade. Hoje a municipalização das políticas do patrimônio ganha força no Brasil. É crescente o número de municípios que têm seus próprios conselhos do patrimônio e que vêm desenvolvendo ações para defender e preservar suas edificações, espaços públicos, coleções, acervos, festas e tradições orais, entre outros. Em 2013, como sugerido no fechamento do IV Fórum, o tema principal do evento será os direitos do patrimônio, objetivando-se discutir as diversas interfaces entre o direito e o patrimônio, numa perspectiva que vai dos direitos dos proprietários individuais ao direito mais amplo à cidade. O fato é que, apesar do crescente esforço por parte do poder público, das instituições de memória e de setores da sociedade civil, os direitos do patrimônio estão ainda em processo de efetivação nas práticas da preservação do Patrimônio Cultural. Evidencia-se a necessidade de se discutir uma maior articulação entre os diferentes agentes e instituições dos níveis federal, estadual e municipal, para que o nosso patrimônio exerça a função de orientar, de comunicar, de criar identidades, de inclusão social e de revelar o processo civilizatório da humanidade. Desta forma, visa propiciar um espaço de discussão envolvendo questões teóricas e práticas no campo da preservação, posto a dialogar de forma multidisciplinar com as diversas áreas do conhecimento. Para isso, está sendo feita uma chamada de trabalhos, propiciando oportunidade de apresentação e troca de experiências entre os diversos municípios e grupos participantes, o que possibilita um espaço de reflexão e troca de experiências. Mais informações: http://www.forumpatrimoniomestres.com/ OBJETIVO GERAL: Realizar o “5º Fórum Mestres e Conselheiros: Direitos do Patrimônio”, evento anual de caráter nacional, que reúne em Belo Horizonte aproximadamente 500 agentes do patrimônio, conselheiros, professores e pesquisadores de todo o país. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Favorecer a troca de experiências e reflexões entre acadêmicos e militantes da área da preservação do patrimônio cultural. Trabalhar o conceito de Direito do Patrimônio Cultural e sua abrangência multidisciplinar; Conhecer e difundir as ações de preservação do patrimônio histórico, artístico, cultural e paisagístico desenvolvidos nos municípios; Discutir a questão do patrimônio numa perspectiva ampla que problematize as relações entre qualidade de vida, patrimônio edificado, acesso aos bens culturais e qualidade ambiental; Discutir de forma aprofundada a na relação entre patrimônio cultural e desenvolvimento local; Discutir e difundir os direitos ligados ao patrimônio cultural; Favorecer a troca de experiências entre os pesquisadores da área e a vivência dos professores de Educação Básica; Promover e difundir a função social do patrimônio cultural; Discutir o direito à cidade e a correlação do planejamento urbano com o patrimônio cultural; Discutir os instrumentos de controle social sobre o patrimônio cultural. DATAS LIMITES: E VALORES DE INSCRIÇÃO: Professores, Pesquisadores e Profissionais Até 30/06/2013 - R$ 150,00 De 30/06/2013 a 30/07/2013 - R$ 200,00 Após 30/07/13 - R$ 250,00 Estudantes Até 30/06/2013 - R$ 100,00 De 30/06/2013 a 30/07/2013 - R$ 150,00 Após 30/07/13 - R$ 200,00 FORMAS DE PAGAMENTO: Deposito bancário: IEDS Instituto de Estudos do Desenvolvimento Sustentável CNPJ:10208071/0001-38 Endereço: Rua dos Otoni nº416/ sala 204 /Santa Efigênia / Belo Horizonte, MG Banco do Brasil Agência: 1584-9 Conta corrente: 22024-8 Pagamento eletrônico PAGSEGURO

Primeira ferrovia do Brasil, esquecida e abandonada

A primeira ferrovia do Brasil, construída por Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, pode estar perto de desaparecer completamente do mapa, esquecida no meio do mato e encoberta por toneladas de asfalto. A ferrovia foi construída em 1854. Quando fez 100 anos, em 1954, foi tombada pelo patrimônio histórico. De lá para cá são quase 60 anos do mais completo abandono. A primeira ferrovia do Brasil foi atropelada pela modernidade. Soterrada pelo asfalto. O traçado original, com 14,5 quilômetros, ligava Inhomirim, base da Região Serrana do Rio, à Baía de Guanabara. A linha foi criada para levar o café produzido no Vale do Paraíba ao cais de Magé e, de lá, de barco ao porto do Rio de Janeiro. “É uma estrada importante porque chegaria mais rápido, escoaria produtos, subindo e descendo com esses produtos de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro”, avalia o historiador Carlos Gabriel Guimarães. Do cais, restam os pilares, quase todos destruídos. A primeira estação ainda está de pé. Em frente a ela, uma réplica da primeira locomotiva. Tudo isso pertencia a Rede Ferroviária Federal até 1998, quando foi entregue à prefeitura de Magé e ao Instituto do Patrimônio Histórico. A área em torno foi alugada a uma empresa de tubulação e ocupada por moradias irregulares. A estação virou um depósito. Há 30 anos, a Associação de Preservação Ferroviária tenta convencer as autoridades a reativar o caminho de ferro. “O que nós queremos mais tarde é tentar enquadrar este projeto na Lei Rouanet, lei dos incentivos fiscais, para aí sim, conseguir de grandes empresas, que tem interesse na preservação e na memória do Brasil para poder aplicar recursos nesta ferrovia abater do imposto de renda, e reativar. Porque só assim a gente vai conseguir reativar”, explica Antonio Pastori, da Associação de Preservação Ferroviária.